domingo, 4 de outubro de 2009

Jack o Estripador (Jack the Ripper)

Aqui vai uma série de fatos e acontecimentos de um serial killer que aterrorizou as ruas de Londres em 1888. Boa leitura.

Foi o pseudônimo dado a um assassino em série não-identificado que agiu no miserável bairro de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta enviada por alguém que dizia ser o assassino, publicada nos jornais na época dos crimes. Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Os assassinatos típicos do Estripador eram cometidos em locais públicos e semidesérticos; a garganta da vítima era cortada, e depois o cadáver submetido a mutilações no abdômen ou em outras partes corporais. Muitos acreditam que as vítimas eram primeiro estranguladas, para evitar barulhos. Devido à natureza dos ferimentos em algumas dessas supostas vítimas, muitas delas com os órgãos internos removidos, especula-se que o assassino tinha algum conhecimento médico ou cirúrgico, ou que até mesmo fosse um açougueiro. Embora diversas teorias tenham surgido desde então, a identidade de Jack o Estripador nunca pôde ser determinado, mas em julho de 2006 (quase 100 (cem) anos depois) foi revelada a identidade de Jack era Aaron Kosminski que nasceu na Rússia em 1865, Foi apontado por várias testemunhas por sua semelhança com as descrições feitas na época, porém nenhuma conseguiu confirmar quando fora colocada frente a frente com Kosminski. Kosminski encontra-se também com características de perfil assassino feitas por John Douglas e Robert Ressler, como falta de um emprego fixo e a morte do pai quando tinha apenas 8 anos. Israel Schwartz viu Jack, o Estripador, mas quando ele visualizou Kosminski, ele se recusou a testemunhar contra ele. Ele não queria o enforcamento de um colega judeu em sua consciência. Aaron Kosminski

As vítimas de Jack

Nota-se de como o Jack tratava suas vítimas

Testemunha Israel Schwartz


Quem foi Aaron Kosminski

Kosminski nasceu em 1864 de uma judia russa. Este foi um período muito instável para a Rússia, porque houve alguns “problemas” com os judeus, e czar Nicolau I teve de criar a “Pálida Settlement” para conter o problema. Em 1870 o Czar afrouxou as restrições e em breve abriria os campos para os judeus, médicos, advogados inundaram as cidades. Em 1881 czar Alexander II foi morto por revolucionários. A população russa começou exercendo programas, quebrando casas e estabelecimentos comerciais de judeus, saques e queima propriedade, espancamento, violadores, e costuma matar os habitantes. Kosminski cresceu nesse ambiente.

Kominski da Infância

Se pai morreu na infância. Ele foi criado pela mãe e suas duas irmãs, ele viu as irmãs e a mãe como figuras dominadoras. Aaron partilhava uma cama com uma ou duas das suas irmãs quando ele estava vivendo no Pale, e começa a desenvolver fantasias sexuais envolvendo suas irmãs. Ele testemunhava suas irmãs com o “sangramento menstrual”, e começava a fascinação. Betsy (uma das irmãs) teria tido 12 anos de idade, em 1869, e Aaron era de apenas 4 ou 5 , e como resultado desta torna-se obcecado com os órgãos sexuais femininos, imaginando sangue ou à violência estar associado com a sexualidade.

Kominski começa a odiar as mulheres

Aos 16, durante os programas russos, ele testemunhava o estupro de membros da sua família, e ele gostou. Sua irmã é freqüentemente ridicularizada na sua masturbação compulsiva (caso comum em serial killers).


Supostas Cartas de Jack

“Dear Boss”

A carta ao “Caro Chefe”

Datada de 25 de setembro. Carimbada pelo correio e recebida em 27 de setembro de 1888 pela Agência Central de Notícias, foi encaminhada à Scotland Yard em 29 de setembro. Inicialmente foi considerada uma farsa, mas quando o corpo de Eddowes foi encontrado com um ferimento na orelha, a promessa da carta de “arrancar as orelhas das senhoritas” ganhou notoriedade. A polícia publicou-a em 1 de outubro esperando que alguém reconhecesse a caligrafia, não obtendo resultados. O nome “Jack o Estripador” foi usado pela primeira vez nesta mensagem, tornando-se conhecido mundialmente depois de sua publicação. A maioria das cartas seguintes copiava o tom desta. Após o fim dos assassinatos, os oficiais de polícia afirmaram que a carta era uma falsificação feita por um jornalista local.

“Insolent Jack”

O cartão-postal do “Insolente Jack”

Carimbado e recebido em 1 de outubro de 1888 pela Agência Central de Notícias, tinha um estilo similar à carta “Caro Chefe”. Ele menciona que duas das vítimas Stride e Eddowes foram assassinadas num intervalo de poucas horas: “evento duplo desta vez”. Foi discutido que a carta teria sido mandada antes da divulgação dos assassinatos, fazendo pouco provável a hipótese de que um farsante teria tais conhecimentos do crime (embora ela tenha sido carimbada pelo correio mais de 24 horas depois do ocorrido, bem depois de os detalhes já serem conhecidos pelos jornalistas e moradores da área). Os oficiais de polícia afirmaram depois ter identificado o jornalista que foi o autor tanto desta quanto da carta anterior.

“From Hell”

A carta “Do Inferno”

Carimbada em 15 de outubro e recebida por George Lusk, do Comitê de Vigilância de Whitechapel, em 16 de outubro de 1888. Lusk abriu uma pequena caixa e encontrou a metade de um rim humano, mais tarde confirmado por um médico como tendo sido conservado nos “espíritos do vinho” (álcool etílico). Um dos rins de Eddowes fora retirado pelo assassino, e um médico afirmou que o órgão mandado para Lusk era “bastante similar àquele removido de Catherine Eddowes”, embora suas descobertas tenham sido inconclusivas. O autor da carta afirmava ter “fritado e comido” a metade ausente do rim.
Algumas fontes citam outra carta, datada de 17 de setembro de 1888 como a primeira mensagem a usar o nome de Jack o Estripador. Especialistas acreditam que esta é uma falsificação atual inserida nos arquivos da polícia muito tempo depois de os assassinatos ocorrerem. Eles notaram que a carta não traz nem o selo oficial da polícia, que confirmaria a data em que ela foi recebida, nem as iniciais do investigador que teria examinado se aquela fosse mesmo uma evidência em potencial; ela também não é mencionada em nenhum documento oficial da época, e algumas das pessoas que tiveram a carta em mãos afirmam que ela foi escrita com uma caneta esferográfica, que só seria inventada pelo menos cinquenta anos depois dos crimes do Estripador.

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